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Óleos vegetais e tratamentos capilares

Óleos vegetais e tratamentos capilares

Artigo escrito por Dina Moreira, Tricologista (Jornada Capilar)

Desde os tempos remotos que os óleos vegetais têm sido usados para variadas finalidades e a vertente capilar não foi esquecida, muito pelo contrário. As suas propriedades foram amplamente estudadas, revelando o poder que têm no cabelo, mas antes de tudo seria importante entender o que são óleos vegetais: 

Os óleos vegetais são gorduras extraídas geralmente de sementes e de frutas. A forma de extração dos óleos está diretamente ligada à qualidade do mesmo. O melhor método de extração é a prensagem a frio, que permite preservar melhor as características naturais de cada óleo como a composição química, a cor e o aroma.

Os óleos vegetais são por natureza emolientes, o que significa que conseguem manter o grau de humidade, reduzindo a perda de água. As características únicas dos diferentes tipos de óleos sugerem que a sua ação vai além do aspecto emoliente podendo ser antioxidantes, antibacterianos, antissépticos e antifúngicos. Sendo óleos vegetais gorduras, pertencem à categoria dos lipídeos. Sabia que o nosso cabelo possui uma composição de pelo menos 3% de lipídeos? Parece pouco mas tem um grande impacto na saúde do nosso cabelo quando usado corretamente.

No cronograma capilar, é comum o uso dos óleos para nutrir ou fazer a reposição de lípidos. Esta reposição é necessária, visto que, apesar do cabelo novo conter essa percentagem de lipídeos, ao longo do tempo e com a manipulação diária e efeitos naturais (por exemplo a radiação solar), essa composição inicial é alterada, o que requer a reposição frequente para manter o cabelo equilibrado.

Essa gordura inicial do cabelo tem o nome de sebo e é produzida pela glândula sebácea do folículo piloso, uma estrutura enraizada na nossa pele que tem a função de produzir o cabelo, regularizar o ciclo capilar, entre outras funções igualmente importantes. O fio de cabelo funciona como um vetor levando o sebo até ao couro cabeludo para que seja lubrificado.

Já compreendemos a vertente científica, vamos à parte divertida agora: como usar os óleos corretamente no cabelo

Definitivamente que seria preciso mais do que um artigo para falar sobre este tópico, portanto vamos focar-nos em duas formas de uso destes óleos que, com toda certeza, já levarão a sua rotina capilar para outro nível.

O primeiro vem de uma árvore conhecida como a “árvore da vida”. Falo do Óleo Vegetal de Moringa, rico em ácidos graxos, vitaminas A, B, E e zinco. É óptimo para proporcionar brilho e maciez ao cabelo. Enquanto nutrem os fios, os ácidos graxos também ajudam a reter a humidade formando um leve filme natural a volta dos mesmos, o que pode ajudar a reduzir o frizz e proteger contra outros riscos.

Por ser um óleo menos viscoso, é perfeito para ser usado em todo tipo de cabelo, visto que nunca deixa os fios pesados. Apesar de ser leve, não é necessário usar uma grande quantidade, algumas gotas são suficientes para a maravilha acontecer. Use sempre em cabelos húmidos após hidratar com um creme de pentear, por exemplo.

Por outro lado, também é óptimo aplicá-lo no couro cabeludo seco para o lubrificar e minimizar a caspa. Aplique algumas gotas e deixe agir por 30 minutos antes da lavagem. Pode também fazer uma massagem no couro cabeludo para ajudar a ativar a circulação periférica e estimular o crescimento capilar.

Contrariamente ao Óleo de Moringa, este próximo óleo é mais viscoso, porém igualmente maravilhoso quando bem utilizado. O Óleo Vegetal de Rícino é rico em ácidos graxos, ómega 3, ácido linoleico e vitamina E. Olhando para as suas propriedades, a lista é longa. Tem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e analgésicos. Com certeza que já deu para perceber o porquê de ser um óleo tão famoso e amplamente utilizado em mais de 700 cosméticos de acordo com um estudo publicado pelo International Journal of Toxicology.

Por ser um óleo mais pesado, uma das melhores formas de o utilizar é como um pré-champô. Deve ser aplicado e deixado para agir durante 15 a 30 minutos antes da lavagem. Se a viscosidade não incomodar, pode também ser utilizado no dia-a-dia em cabelo húmido para reter a hidratação dos fios, principalmente quando está frio. Caso a viscosidade incomode, pode ser diluído num óleo mais leve como o de Moringa e ser utilizado também no dia-a-dia mantendo o cabelo brilhante e macio.

Apesar de maravilhosos, e tal como qualquer produto, alguns óleos poderão não funcionar muito bem em certas pessoas portanto, antes de utilizar, faça um teste de alergia, aplicando uma pequena quantidade na nuca ou mesmo atrás da orelha. Preste atenção a qualquer reação adversa como comichões, vermelhidões, ou qualquer incómodo fora do normal. Caso surgir, o melhor é não utilizar o óleo testado. A boa notícia é que existem inúmeros tipos de óleos vegetais e poderá sempre experimentar um outro e apaixonar-se vezes sem conta.

Por outro lado, caso tenha alguma situação capilar como queda, comichão ou inflamações no couro cabeludo, o melhor é mesmo procurar um profissional qualificado para avaliar o seu caso e indicar os óleos mais adequados a usar.

Se ainda não utilizava óleos na sua rotina capilar, ainda vai a tempo de os experimentar. Desfrute dos seus inúmeros benefícios que vão para além de dar brilho ao cabelo, promovendo também a sua saúde capilar. Como gosto de dizer sempre: um cabelo bonito é e sempre será um cabelo saudável.

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