Cuidados Íntimos Femininos Naturais e Económicos
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Em Outubro, o mundo volta o olhar para o feminino. Mas em Angola, o feminino nunca deixou de estar presente: sempre foi força, sabedoria e raiz. Este mês celebramos as mulheres que, muito antes do tempo moderno, ergueram reinos, desafiaram impérios e moldaram a história com coragem e visão.
Quando o mês de Outubro se pinta de rosa, lembramos o corpo, o cuidado e a resiliência das mulheres. É também um tempo propício para revisitar outras formas de força — as que nasceram muito antes de existir o Outubro Rosa. As que ergueram impérios e semearam liberdade.
Entre elas, há um nome que ressoa como eco ancestral: Rainha Nzinga Mbandi — a mulher que se recusou a ajoelhar. Já falámos dela noutro artigo aqui no blog, “Nzinga: a rainha que não se ajoelhou”, mas a sua presença é incontornável quando se fala de mulheres que desafiaram o destino.
Pepetela recorda-a em “Tudo Está Ligado”:
De Nzinga Mbandi até era conhecido o harém de homens, que ela obrigava a se vestirem de mulher como eram considerados. Mas Nzinga exigia ser tratada por rei e não por rainha.
Nzinga exigia não um título mas um símbolo. Era o poder sem rótulo — um espírito livre que compreendia a política, a guerra e o sagrado. Fez da diplomacia uma arte e da resistência uma herança. E, ao seu redor, muitas outras mulheres construíram caminhos semelhantes, embora menos lembrados.
Lueji A’Nkonde: a mulher que uniu dois povos
Filha de um soberano Lunda, Lueji A’Nkonde recebeu o lucano, bracelete que simbolizava o poder real, e tornou-se uma das figuras mais marcantes da história centro-africana. A sua união com Tchibinda Ilunga, príncipe vindo do povo Luba, selou a aliança entre dois mundos e deu origem ao poderoso império Lunda.
Mais do que uma governante, Lueji representou a força da união e da continuidade. A sua história — meio lenda, meio memória — recorda-nos que o poder feminino muitas vezes nasce da capacidade de reunir, de conciliar e de transformar o encontro em futuro.
Ana Afonso de Leão: fé e política no Kongo
No século XVII, quando o reino do Kongo — que se estendia até ao norte do atual território angolano — se fragmentava em guerras civis, Ana Afonso de Leão assumiu o comando de Nkondo. Durante mais de trinta anos, atuou como mediadora entre chefes rivais, garantindo proteção a comunidades e articulando alianças que ajudaram a preservar a unidade e a fé do povo.
A sua liderança provou que a coragem e a diplomacia também podiam ter rosto de mulher e que o poder feminino, em tempos de guerra, podia ser o verdadeiro território da paz.
Verónica I e II de Matamba: o trono entre gerações
Depois da morte de Nzinga, Matamba continuou a ser governado por mulheres. Verónica I manteve o reino firme em tempos de transição e Verónica II deu continuidade ao legado, provando que o trono não era exceção — era tradição. Nos registos da época, Matamba surge como um dos poucos reinos africanos onde a liderança feminina era reconhecida com naturalidade.
Pepetela escreve:
De qualquer modo, sempre houve chefias asseguradas por mulheres a nível mais local. Nós temos de nos adaptar também aos tempos novos. É uma tendência mundial e que tardava.
Mas em Angola, essa tendência já existia — e há séculos.
Kamana: o fim de uma linhagem e o início da memória
Kamana, filha da rainha Ana III de Matamba, governou até 1810. O seu reinado marcou o fim de uma era de monarcas femininas e o início do esquecimento. Foi também símbolo de uma transição: de uma sociedade matrilinear para uma sociedade patriarcal, moldada por influências externas.
A sua história é um lembrete de como o poder feminino foi sendo silenciado — não por ausência, mas por apagamento.
O legado que nos inspira
Estas mulheres não são apenas figuras de livros. São raízes de uma identidade coletiva. Guardiãs de histórias que sobreviveram à oralidade, ao tempo e à tentativa de apagamento.
Em cada uma delas habita a mesma força que a Omukai celebra: o poder de cuidar, resistir e renascer — por si, de si, para si.
Hoje, essa força continua a inspirar-nos a criar com propósito, a valorizar o feminino em todas as suas formas e a lembrar que, em cada mulher trabalhadora e guerreira, vive o eco destas rainhas que abriram caminho.
Abraça a tua Natureza.
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Pepetela. Tudo Está Ligado. Lisboa, Editora Dom Quixote, 2024.
“Lueji A’Nkonde.” Wikipedia. Acedido em 7 de outubro de 2025. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lueji_A%27Nkonde.
“Ana Afonso de Leão.” Wikipedia. Acedido em 7 de outubro de 2025. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ana_Afonso_de_Le%C3%A3o
“Verónica I of Matamba.” Wikipedia. Acedido em 7 de outubro de 2025. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ver%C3%B3nica_I_of_Matamba
“Verónica II of Matamba.” Wikipedia. Acedido em 7 de outubro de 2025. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ver%C3%B3nica_II_of_Matamba
“Kamana, Queen of Jinga.” Wikipedia. Acedido em 7 de outubro de 2025. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Kamana,_Queen_of_Jinga
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Este mês celebramos as mulheres que, muito antes do tempo moderno, ergueram reinos, desafiaram impérios e moldaram a história de Angola com coragem e visão.
A sabedoria é como um imbondeiro: nenhuma pessoa consegue abraçá-la sozinha. Só em conjunto, passada de mão em mão, se transforma em herança que atravessa gerações.
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