Novembro Azul: Como o estilo de vida e alimentação impactam a saúde masculina

A saúde masculina merece atenção contínua e informação de qualidade. No mês do Novembro Azul, reforça-se a importância da prevenção e do rastreio do cancro da próstata — uma das doenças mais diagnosticadas entre os homens.

Mais do que uma campanha, este movimento é um convite à ação: cuidar de si é também um gesto de força e consciência.

Estilo de vida: onde tudo começa

Manter um peso saudável, praticar atividade física regular e reduzir o sedentarismo estão entre as recomendações mais consistentes das sociedades científicas internacionais para prevenir várias doenças crónicas, incluindo o cancro da próstata.

O ideal é praticar 150 a 300 minutos semanais de exercício moderado (ou 75 a 150 minutos de exercício vigoroso).

Dormir bem, gerir o stress e evitar o tabaco e o excesso de álcool completam a base de um estilo de vida protetor.

Alimentação: o que moderar e o que acrescentar

A evidência sobre dieta e saúde da próstata não é absoluta, mas há sinais consistentes sobre o que convém reduzir — e o que vale a pena reforçar.

O que moderar

• Laticínios
  Revisões do World Cancer Research Fund/AICR indicam uma evidência ainda limitada, mas sugestiva, de que consumos muito elevados de laticínios e de cálcio (sobretudo de origem animal) podem estar associados a um maior risco de cancro da próstata. A recomendação prática é moderar o leite e seus derivados e apostar em padrões alimentares à base de plantas, ricos em leguminosas, cereais integrais, hortícolas e fruta.
  
  

• Ovos e colina
  Estudos prospetivos em larga escala (como o Health Professionals Follow-Up Study) mostraram associação entre maior ingestão de ovos e colina e maior risco de doença prostática letal. Não é necessário eliminar, mas convém evitar o consumo elevado e diário, especialmente em homens com antecedentes familiares.
  
  

• Aves (frango e peru)
  Em doentes já diagnosticados, observou-se maior progressão da doença com consumo de aves com pele. A recomendação é preferir fontes vegetais de proteína ou aves sem pele e confecionadas de forma simples.
  
  

O que acrescentar

• Vegetais crucíferos (pelo menos uma porção por dia)
  Brócolos, couve, couve-de-Bruxelas, couve-flor ou couve portuguesa são ricos em sulforafano e indóis, compostos que ajudam a regular processos de desintoxicação celular e a inibir a proliferação de células anormais. Estudos e meta-análises demonstram associação entre maior consumo de crucíferos e menor risco de cancro da próstata. Basta uma porção diária, crua, cozida a vapor ou salteada.
  
  

• Sementes de linhaça moídas
  A linhaça moída é uma das poucas fontes vegetais com ensaio clínico em humanos a mostrar benefício: num estudo pré-cirurgia, reduziu índices de proliferação tumoral na próstata.
  É rica em lignanos e ácidos gordos ómega-3, com efeito anti-inflamatório. Pode ser adicionada a papas, saladas ou batidos — sempre moída, para melhor absorção.
  
  

Rastreio: decisão informada e regularidade

O rastreio é uma das principais estratégias para detetar precocemente o cancro da próstata — e, no contexto africano, ganha ainda mais importância. Estudos internacionais mostram que homens de ascendência africana têm maior risco de desenvolver e de morrer da doença, o que reforça a necessidade de maior vigilância e acesso à informação.

Embora não existam diretrizes específicas para Angola, a Organização Mundial da Saúde e várias sociedades médicas recomendam que cada homem avalie o seu risco com o médico, considerando sobretudo a idade e o histórico familiar. Regra geral, o rastreio com PSA deve ser discutido a partir dos 50 anos, podendo começar aos 45 em casos de antecedentes diretos (pai ou irmão com cancro da próstata).

Fazer check-ups regulares, manter hábitos saudáveis e procurar o médico em caso de sintomas — como dificuldade em urinar, dor pélvica ou óssea e perda de peso involuntária — continua a ser a melhor forma de agir a tempo.

Em Angola, onde o acesso aos exames de diagnóstico e às unidades oncológicas especializadas ainda é limitado, a prevenção torna-se um imperativo ainda maior. 

Saúde masculina além da próstata

A saúde masculina vai muito além da próstata. Energia, vitalidade, fertilidade e equilíbrio hormonal são partes fundamentais do bem-estar do homem ao longo da vida.

Entre as plantas tradicionalmente associadas a esse equilíbrio estão a Moringa oleifera e o Tribulus terrestris — ambos ingredientes-chave das Cápsulas Funcionais Potência Masculina da Nutriboty.

A Moringa, conhecida como a “Árvore da Vida”, é rica em antioxidantes, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio e cálcio, ajudando a manter a energia, o metabolismo e a força muscular. Já o Tribulus terrestris, ou “Hongo”, é tradicionalmente usado para promover vitalidade, resistência e equilíbrio hormonal, sendo estudado pela sua possível influência no desempenho físico.

Estas cápsulas, formuladas com extratos de moringa, tribulus, manjericão africano e imbondeiro, foram criadas para apoiar o bem-estar masculino de forma natural e segura, complementando hábitos saudáveis e uma alimentação equilibrada.

Para quem prefere uma rotina simples e nutritiva, o suplemento de Folhas de Moringa continua a ser uma aliada diária pela sua densidade nutricional e versatilidade.

Histórias que inspiram

O cuidado masculino começa em pequenas mudanças diárias — escolher melhor, mexer-se mais, ouvir o corpo. O Jorge Teixeira partilhou connosco a sua experiência:

“Com o passar dos anos, comecei a sentir necessidade de cuidar melhor da minha saúde. Adotei uma alimentação mais equilibrada, passei a ser mais ativo e incluí as cápsulas de Moringa Nutriboty na minha rotina. Hoje sinto-me com mais energia, durmo melhor e noto uma grande diferença no meu bem-estar geral.”

Histórias como a do Jorge lembram-nos que o autocuidado é um ato de força, respeito e consciência. 

A nutrição natural é uma aliada no equilíbrio físico e emocional do homem moderno, uma forma consciente de cuidar da própria energia e vitalidade todos os dias. Neste Novembro Azul, reforça a tua rotina de prevenção e partilha esta mensagem — porque falar sobre saúde masculina também salva vidas. Vive mais🌿

Loja online Angola: www.nutriboty.co.ao

Site institucional: www.nutriboty.com

IG: @nutriboty

FB: @NutribotyOficial

WhatsApp: (+244) 943284016

Referências bibliográficas

Greger, Michael (com Gene Stone). Como Não Morrer: Descubra os alimentos cientificamente comprovados para prevenir e reverter doenças. Lisboa: Editora Lua de Papel, 2015.

World Cancer Research Fund/AICR. Diet, nutrition, physical activity and prostate cancer (Third Expert Report). Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://www.wcrf.org

European Association of Urology (EAU). EAU Guidelines on Prostate Cancer (2024). Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://uroweb.org

American Cancer Society. Guideline for Diet and Physical Activity for Cancer Prevention (Atualização 2025).Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://www.cancer.org

Makau-Barasa, L.K. et al. Prostate Cancer Screening, Diagnostic, Treatment… in a Resource-Limited African Setting. Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8973068/

Demark-Wahnefried, W. et al. Flaxseed supplementation (not dietary fat restriction) reduces prostate cancer proliferation rates in men presurgery. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, 2008. Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2703189/

Richman, E.L. et al. Egg, Red Meat, and Poultry Intake and Risk of Lethal Prostate Cancer in the PSA Era. Cancer Prev Res, 2011. Acedido em 30/10/2025. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3232297/